15/04/2024 às 17:38:39

Como funcionava a mumificação no Antigo Egito?



O Egito Antigo é uma das principais civilizações da Antiguidade, tendo em vista que eram influentes com relação à economia, exército, religião, política e práticas fúnebres — nosso assunto de hoje. Os rituais egípcios continuam famosos e estudados no século XXI, principalmente a mumificação, retratada em livros, filmes e séries ao redor do mundo.  

Os egípcios eram politeístas e acreditavam na vida após a morte, com a alma sendo conduzida por Anubis ao tribunal de Osíris, um dos principais deuses da época, responsável pela absolvição ou condenação da alma. Antes disso, porém, eram construídas as pirâmides, que tinham a função de preservar os corpos dos faraós após a mumificação. Até o Antigo Império, essa prática era permitida apenas na realeza.  

A mumificação, de acordo com a crença da época, garantia que o corpo permanecesse preservado até que, novamente, a alma pudesse encontrá-lo. Era feita a partir da extração dos órgãos internos do indivíduo. Retirava-se o cérebro, por exemplo, através de uma incisão precisa feita pela narina; o tronco, por uma incisão lateral. O coração, entretanto, era o único órgão que ficava no lugar, pois os egípcios acreditavam que ele era o centro da inteligência e do ser e servia como medida de julgamento das ações pessoais.  

Após a retirada dos órgãos, o corpo ficava envolvido por 70 dias em natrão, substância composta de sais de sódio que retiravam a umidade do cadáver. Em seguida, o corpo era preenchido com serragem e ervas aromáticas e, por fim, envolvido em bandagens de linho fixadas por uma resina. Com o término do processo, o corpo era colocado em um sarcófago.  

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